De 25 a 29 de Setembro realiza-se mais uma edição da Braga Barroca. Concertos, teatro, exposições, saraus, visitas guiadas, sessões de história e animação de rua são algumas das iniciativas que vão ajudar Bracarenses e visitantes a conhecer melhor o Património da Cidade.
Este ano, a Braga Barroca vai debruçar-se, particularmente, sobre a vida e legado do escultor Bracarense Marceliano de Araújo, um dos mais importantes artífices do Barroco Bracarense.
Com a Braga Barroca somos todos convidados a mergulhar na história e a descobrir um Património que nos enche de orgulho.
Quarta 25 – 10h30 | Qinta 26 – 15h30 | Sábado 28 – 12h00 | Praça do Município – Teatro Cómico
Um casal de novos ricos comprou título e estatuto e foram convidados para um festim no Palácio dos Biscainhos. Para não fazerem má figura, contrataram em tutor especialista em etiqueta que os ensinará a comportarem-se perante a aristocracia com toda a pompa e circunstância. Lição a lição, o casal vai aprendendo todos os jeitos e maneirismos, mas a tarefa é árdua para quem trabalhou toda a vida. Será que para a ascensão social vale a pena tanto sacrifício?
Entrada livre | Público-Alvo: Infantojuvenil | Duração: 30’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Domingo 29 | 11h00-15h00 | Museu dos Biscainhos – Teatro de Papel
O Gaspar, filho do moleiro, tem por sina ir à Ópera que se dá no Palácio dos Biscainhos, e tem por dote um gato ladino. O Gaspar só lhe pede o caminho mais curto, mas o gato tem por jeito encontrar o mais longo.
Entrada Livre | Público-Alvo: M6 | Duração: 35’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Sexta 27 – 10h00|14h30 | Sábado 28 e Domingo 29 – 11h30|14h30 | Praça do Município – Teatro de Marionetas
Manelim era um afamado herói das fações populares, contra o reinado dos Filipes em Portugal. Era quem assinava os documentos de revoltas dos revoltados, mas tudo isto em sentido caricato. Na verdade, diz-se que Manelim era até um louco e deficiente tendo pouca capacidade cognitiva. Inúmeras peripécias de um herói sedento de subir na vida à custa dos outros. Mas será esse o desfecho desta aventura histórica?
Entrada Livre | Público-Alvo: Infantojuvenil | Duração: 30’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Sexta 27 – 10h30|14h30 | Museu dos Biscainhos – Visita Guiada e Encenada
O Palácio dos Biscainhos abre as portas e os seus Senhores percorrerão com vossas mercês os jardins e os salões do palácio mostrando o quotidiano e partilhando momentos de lazer e diversão através de interações e jogos de Gamão, Xadrez e Damas.
Entrada Livre | Público-Alvo: 2.º E 3.º ciclo e ensino secundário | Duração: 90’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Dias 25 e 26 às 11h00 – Praça do Município | 17h00 – Rua D. Diogo de Sousa
Dia 27 às 11h30 – Praça do Município | 17h30 – Rua D. Diogo de Sousa
Dia 28 às 11h30 – Rua D. Diogo de Sousa
Dia 29 às 11h30 – Praça do Município
Quarta 25 – 11h00|15h00 | Quinta 26 e Sexta 27 – 11h30|15h00 | Praça do Município – Encenação
O Jogo está associado ao homem desde a sua mais remota existência. Como meio de diversão ou de evasão, os jogos ao ar livre satisfazem também a necessidade de atividade e de movimento, e cumpriram, noutras épocas, o papel de primeiros exercícios para a preparação às exigências físicas como a da caça e da guerra. Outros, como a cabra-cega e as escondidas, iniciavam os jovens nos jogos de sedução e do amor. Nos momentos de recreio setecentistas eram muitos os jogos que se praticavam em locais definidos para o efeito; entre jardins perfumados e sombras de árvores frondosas, em doces tardes de estio.
Quarta 25 – 11:30 | Praça do Município – Cerimónia de Abertura
Quarta 25 a Sexta 27 – 15h00 | Palácio do Raio – Visita guiada e encenada
Com recurso à teatralização, numa viagem pelo tempo em que se desvendará a história da “Casa do Mexicano”.
Entrada Livre | Público-Alvo: Infantojuvenil | Duração: 30’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 – 16h30|19h30 | Quinta 26 e Sexta 27 – 11h00|16h30 | Sábado 28 – 11h00 | Domingo 29 – 11h00|15h00 | Praça do Município – Teatro
Um grupo de atores mascarados viaja de cidade em cidade, divertindo o seu público com música, malabarismo e equilibrismo. Este grupo de origem italiana promete contar todos os segredos que o barroco esconde, e mostrar a origem de um dos períodos históricos mais importantes para a humanidade. Um dos segredos mais bem guardados, é a Pérola que eles transportam, a Pérola da sabedoria…
Quarta 25 – 15h30 | Sexta 27 – 10h30 | Domingo 29 – 12h00 | Praça do Município – Teatro Cómico
Um maestro prestigiado acaba de chegar à cidade de Braga ansioso por montar a sua ópera favorita, “Don Giovanni” de Mozart. Para levar a bom porto a sua pretensão, recruta um talentoso ator de opereta, recém‑formado, e uma diva local que se diz atriz, mas por quem o maestro está apaixonado. Conseguirá o maestro as duas coisas que pretende? Levar a ópera a cena e conquistar a sua amada?
Entrada Livre | Público-Alvo: Infantojuvenil | Duração: 30’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Domingo 29 | 17h00 | Praça do Município -Ateliê de Pintura
Cordeiro Pascal (também conhecido como Cordeiro Místico ou Agnus Dei), é um óleo sobre tela, da autoria da pintora Josefa de Óbidos, que foi pintado entre 1660 e 1670. Os participantes neste ateliê poderão interpretar esta magnífica obra de Josefa de Óbidos que teve grande influência no período Barroco.
Público-Alvo: Adultos | Nº máx. de Participantes: 8 | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Sexta 27 – 16h00|19h00 | Sábado 28 – 18h00 | Domingo 29 – 12h30|18h30 | Praça do Município – Bailado
O regresso ao passado… O retorno a sons, passos, modos e costumes, num enredar de passos e compassos num enlear e desenlear dos movimentos dos bailarinos e dos gestos dos músicos… Recriação contemporânea de bailado a dois pares, com música ao vivo de quarteto de cordas.
Dança: Backstage Escola de Dança e Artes Performativas | Música: Sinfonietta de Braga
Sexta 27 | 18h00 – Biblioteca Pública de Braga – Sala Dr. Manuel Monteiro
Distinção bienal criada em 2016 para galardoar um estudo de cariz historiográfico sobre Braga, que presta homenagem ao bracarense Manuel Joaquim Rodrigues Monteiro (1879-1952), ilustre escritor, arqueólogo, etnólogo, magistrado, diplomata e crítico de arte. A sua obra e especial devoção à história da cidade de Braga representa uma particular motivação para o desenvolvimento de estudos que aprofundem e divulguem a memória bracarense.
Quarta 25 A Sesta 27 – 10h00|20h00 | Sábado 28 – 10h00|23h00 | Domingo 29 – 10h00|20h00 | Praça do Município – Encenação
Estamos no reinado de D. João V, a vida floresce dando espaço ao Homem para se dedicar a arte em geral criando um movimento, uma corrente cultural: o Barroco. Braga não é exceção. Nas suas ruas estreitas, oficinas de marceneiros, cinzeladores, entalhadores, escultores e pintores, polvilham o ar com poeira de vários aromas e cores do seu labor. Sendo esta uma cidade ligada e enraizada no culto cristão, grande parte destas oficinas talham e adornam altares e monumentos nas igrejas e capelas espalhadas pela cidade.
Quarta 25 | 21h30 | Sé Catedral – Visita Guiada
Os órgãos da Sé Primaz encontram-se atualmente ativos e são um dos mais significativos conjuntos do género existentes no nosso país e uma das realizações mais imponentes do barroco bracarense. Construídos no período 1737-39, durante o período de Sede Vacante que intermediou as prelazias de D. Rodrigo de Moura Telles e D. José de Bragança, estão revestidos com talha dourada da mais elevada qualidade, ocupando magnificentemente o arranque do coro alto. Os órgãos, que no total reúnem cerca de dois milhares de tubos, foram encomendados ao franciscano galego Frei Simon de Fontanes com o auxílio de Frei Filipe Feijoo. Porém, o que torna grande esta realização não é apenas a dinâmica sonora implementada pelo frade galego, mas a forma meticulosa como foram esculpidas as suas caixas dos órgãos, cuja autoria pertence a Marceliano de Araújo.
Convidados: Assunção Pinheiro Chagas (historiadora de arte) (a confirmar) e José Rodrigues (organista e investigador) | Inscrições Limitadas: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Sábado 28 | 10h00 | Igreja da Penha – Visita Guiada
Este percurso, integrado na programação da Braga Barroca, visa dar a conhecer o legado mais relevante da autoria do escultor e entalhador Marceliano de Araújo na cidade de Braga. As caixas dos órgãos da Sé Primaz e o retábulo-mor da Igreja da Misericórdia são, indubitavelmente, as suas obras mais significativas. Entre as obras que lhe são atribuídas destaca-se o excecional púlpito do templo do antigo convento da Penha de França, além da Fonte do Pelicano, que hoje se expõe na Praça Municipal. Uma das suas últimas obras – o retábulo de Nossa Senhora dos Prazeres do Colégio de São Paulo – foi partilhada com André Soares. Durante os cerca de cinquenta anos em que desempenhou atividade, Marceliano terá ainda esculpido inúmeras imagens para igrejas e capelas, das quais temos escassa documentação. Será, pois, bem mais significativo o seu legado.
Com: Rui Ferreira | Inscrições Limitadas: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quarta 25 a Domingo 29 | Centro Histórico
Com as personagens recriadas, o público será levado a imergir em ambiências festivas do século XVIII, através da representação dos diferentes grupos sociais – povo e burguesia, clero e nobreza. os visitantes revisitarão a realidade cultural e social de setecentos: aspetos da vida quotidiana, o vestuário, a linguagem, as diversões e a galanteria, com a poesia, a música e a dança tão apreciadas pela nobreza joanina, mas também o teatro popular que animava a plebe em dias de folguedo.
Quarta 25 a Sexta 27 – 10h00|20h00 | Sábado 28 – 10h00|23h00 | Domingo 29 | 10h00|20h00 | Praça do Município
Pequena mostra de doçaria conventual, licores e iguarias setecentistas. Farinha, açúcar, manteiga, ovos, amêndoa, canela e cheiro… O cheiro e os aromas a flor de laranjeira, a âmbar ou a almíscar estarão presentes na Braga Barroca, sob a forma de iguarias legadas pelas freiras do Antigo Convento dos Remédios. Nesta mostra poderão ser adquiridos doces, pastéis, licores e outros segredos desvendados de receitas e apontamentos de cozinha das famílias mais antigas da cidade e dos livros do Arquivo Distrital de Braga.
Quarta 25 a Sexta 27 – 10h00|20h00 | Sábado 28 – 10h00|21h00 | Domingo 29 – 10h00|20h00 – Famílias
Espaço lúdico com jogos tradicionais para miúdos e graúdos onde os participantes são convidados a embarcar numa ‘viagem no tempo’.
Quinta 26 | 09h30|12h00|16h00 | Edifício do Pópulo – Praça Conde Agrolongo – Visita Guiada
Visita guiada aos diferentes painéis de azulejo do século XVIII, que integram as paredes da escadaria nobre do Convento do Pópulo.
Entrada Livre | M6 | Inscrições: gab.arqueologia@cm-braga.pt
Quinta 26 | 10h30|14h30 | Edifício do Pópulo – Praça Conde Agrolongo – Hora do Conto e Visita Guiada
Uma narrativa dramatizada, pela contadora de histórias Inácia Cruz, a qual dá a conhecer o quotidiano da pequena comunidade religiosa, que habitou o convento do Pópulo entre os séc. XVI e XVIII.
Entrada Livre | M6 | Inscrições: gab.arqueologia@cm-braga.pt
Quinta 26 – 10h30 | Sexta 27 – 15h30 | Domingo 29 – 18h00 | Praça do Município – Teatro Cómico
Uma história de alto mar baseada no poema popular deste nome. Perdidos no mar há muito tempo, capitão e marinheiro já nada têm para comer. O que é que a sorte ditará? Será que avistarão Terra?
Entrada Livre | Público-Alvo: Infantojuvenil | Duração: 30’ | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quinta 26 – 10h30|14h30 (público escolar) | Quinta 26 – 21h30 (público geral) | Conservatório de Música Calouste Goulbenkian
Recriação de um Sarau Barroco que integrará música e dança dos séculos XVII até meados do século XVIII. O objetivo é proporcionar uma panorâmica dos vários estilos musicais da época barroca.
Entrada Livre | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quinta 26 | 11h00 | Igreja da Misericórdia – Concerto Didático
Um concerto barroco por José Ricardo Reis e Tiago Barbosa no violino, acompanhado pela Orquestra de Câmara de Cordas Artave.
Apresentação e comentários: Beatriz Matos | Público-Alvo: alunos do 2º e 3º ciclo | Inscrições: inscricoes.cultura@cm-braga.pt
Quinta 26 | 21h30 | Igreja da Penha – Encenação, por António Durães
Pregado na Capela Real a 14 de Fevereiro de 1655, o Sermão da Primeira Dominga da Quaresma inclui ensinamentos morais e religiosos, mas também fornece conselhos não desaproveitáveis para edificação política. O Padre António Vieira deplora, por exemplo, quem se vende por um prato de lentilhas, expressão de uso político corrente, que, aliás, muitos desconhecerão ser de origem bíblica. Por uma simples tigela de lentilhas, diz o pregador, prescindiu Esaú do morgado de Isaac, da herança de Abraão e da bênção dos Patriarcas, tudo ofertando ao irmão Jacob. O episódio serve para deplorar que se troque um benefício maior por um prazer imediato. Para o Padre António Vieira torna-se necessário ter uma balança na mão para que a vileza do que recebemos não se equivalha à grandeza do que damos. Os tempos que vivemos não permitem que se prescinda de tão sábia recomendação.
Sexta 27 | 21h30 | Mosteiro de São Martinho de Tibães – Percurso Encenado
Nesta visita, será permitido aos convidados conhecer todos os recantos e encantos, segredos e ofícios do Mosteiro, pelas mãos dos monges beneditinos e por todos os que viviam em permanência neste espaço que perdurou e resistiu até nós como um dos maiores símbolos do barroco bracarense. Uma viagem secular pela assistência aos pobres, pela promoção do ensino, pela obediência, onde a oração e o trabalho povoam, onde peregrinos pernoitavam e histórias aconteciam em cada passo no edificado e na cerca.
Sábado 28 | 11h00|12h30|15h00|17h30 | Ruas do Centro Histórico – ACE Teatro do Bolhão com Direção de Joana Providência
Espetáculo performativo que evoca a dança e o guarda-roupa do Barroco, um tempo que encontra na cidade de Braga o seu apogeu.
11h00 na Casa dos Crivos | 12h30 na Praça do Município | 15h00 no Jardim de Santa Bárbara | 17h30 na Praça do Município
Sábado 28 | 16h30 | Arco da Porta Nova – Cortejo
A entrada triunfal de D. José de Bragança em Braga é particularmente recordada, pelo entusiasmo com que foi recebido este Arcebispo e pelo vasto programa de festejos agendado. O momento alto da Braga Barroca é precisamente a reconstituição encenada da sua entrada triunfal na cidade de Braga, que ocorreu em 23 de julho de 1741. O arcebispo chegou à cidade montado num elegante cavalo branco, tendo sido acolhido num estrado junto do Arco da Porta Nova. Aí foram-lhe entregues as chaves da cidade, após os discursos efetuados pelas mais elevadas autoridades de então. Depois dos solenes cerimoniais, que decorreriam na catedral, seguiram-se grandes festivais no Campo dos Touros. Os espetáculos de dança eram obrigatórios neste tipo de festejos. Por exemplo, para festejar D. José de Bragança o Cabido mandou armar “um grandioso castelo de fogo” no meio do Campo dos Touros, “trabalho que ocupou vários artífices por um período de dois meses”.
Percurso do Cortejo Histórico: Arco da Porta Nova, Rua D. Diogo de Sousa, Rua da Misericórdia, Praça do Município
Sábado 28 | 17h00 | Praça do Município
Direção Musical: Luís Machado | Arcada Ensemble – Conservatório Bomfim
Sábado 28 | 18h30 | Praça do Município – Teatro pela Nova Comédia Bracarense
Ópera jocoso-séria da autoria de António José da Silva (O Judeu), apresentada no Teatro do Bairro Alto em 1737. A intriga desta peça gira em torno de uma disputa estabelecida entre dois ranchos que têm como símbolos o Alecrim e a Manjerona. A ação principia em plena época carnavalesca, colocando em confronto os protagonistas dos dois ranchos. De um lado, D. Fuas que pretende assegurar a mão de D. Nise; do outro lado, D. Gilvaz, que deseja conquistar o coração de D. Clóris. Para tal, os dois fidalgos pelintras contam com o engenho e a arte do gracioso Semicúpio (criado de D. Gilvaz) para levar a cabo os seus intentos. Contudo, as sobrinhas do velho avarento D. Lancerote estão prometidas, pelo menos uma delas, ao primo D. Tibúrcio, um morgado rústico que pelas maneiras e linguagem não colhe os favores das pretendentes. A peça vai-se desenrolando em palco, cheia de graça e humor, até terminar com um inesperado final feliz.
Sábado 28 | 21h30 | Praça do Município
Este espetáculo é um verdadeiro Baile Barroco, com um piscar de olhos ao renascimento, onde o mestre de danças ensinará a todos os convidados os passos certos, para evitar que algum galo se escape a cantar nas cabeças e nos pés das donzelas. Um Baile com música ao vivo, com cantores e tocadores de violino, alaúde e viola da gamba e os passos de dança são extraídos dos tratados da época.
Domingo 29 | ao longo do dia | Museu dos Biscainhos – Concertos
Este encontro pretende apresentar o talento de jovens estudantes de Cravo em pequenos concertos a solo ou em pequenos ensembles.
Sábado 28 e Domingo 29 – 11h30|17h00 (Museu dos Biscainhos) | 15h00|19:00 (Salão Nobre do Edifício da Câmara Municipal) – Sessão de Contos
Sessão de contos que desafia o público a (re)conhecer diferentes versões dos mesmos contos, inspirada na literatura barroca de Charles Perrault, este autor francês também conhecido como o “Pai” dos contos tradicionais, já que a ele se deve a criação deste novo género literário.
Entrada Livre | M12
Domingo 29 | 21h30 | Igreja de Santa Cruz – Concerto, pelo Com.Cordas Ensemble
Um programa preenchido com obras do barroco alemão e italiano incluindo a sonata trilo do diabo, conhecida pela sua extraordinária dificuldade da autoria do violinista, compositor e teórico da música do barroco Giuseppe Tartini (1692-1770). A dificuldade de execução da obra é tanta que, por muito tempo, correu o boato de que Tartini teria 6 dedos na mão esquerda. A história associada a esta sonata, narrada pelo próprio Tartini numa carta ao seu amigo, o astrônomo francês Jérôme Lalande, conta como, durante o sono, o diabo apareceu ao músico, oferecendo-se como seu servo em troca de sua alma. Antes de aceitar, Tartini o desafiou-o a tocar uma bela melodia no seu violino para testar as suas capacidades. Os sons que saíram do seu instrumento foram tão impressionantes que Tartini perdeu o fôlego, fazendo-o acordar.
Direção Musical: Miguel Simões
Domingo 29 | 15h30 | Praça do Município – Teatro Cómico
O “Pranto do Clérigo” foi escrito pelo poeta e dramaturgo português Henrique da Mota, contemporâneo de Gil Vicente. Através do tema do vinho, o poeta critica de forma burlesca alguns membros do clero pelo seu vício de beber e, nesta obra, o “clerigão” dá mais importância ao vinho do que à sua vocação.
Domingo 29 | 16h00 | Praça do Município – Encenação
As festividades no período barroco, não estão somente espelhadas nos majestosos saraus e sumptuosos bailes palacianos, restritos às classes sociais mais altas. Os acontecimentos de grande importância, como é o caso da receção ao novo Arcebispo de Braga, Dom José de Bragança (filho bastardo de D. Pedro II), provocavam grande entusiasmo e a realização de autênticos “arraiais” no seio do Povo. Ao som de músicas e cantigas, o povo junta-se nas praças e rejubila com as boas novas. E se muitos festejam entre danças e contradanças, comidas e bebidas nas tabernas, outros aproveitam para apregoar e vender os seus produtos!