Já tudo se disse sobre Amadou & Mariam. Ambos cresceram na arte do encontro, no sentido do jogo coletivo e no espírito de abertura junto a músicos de todos os horizontes e estilos. As suas digressões planetárias permitiram-lhes sedimentar amizades duradouras. Vincent Ségal, Keziah Jones ou K’naan foram convidados e parceiros, o trompetista libanês Ibrahim Malouf ou o guitarrista inglês Johnny Marr impelidos a improvisar com o casal, Manu Chao e Damon Albarn a produzi-los com sensibilidade e entusiasmo. O blues maliano e o afro-blues foram as suas primeiras ferramentas para comunicar histórias e costumes. Com o tempo começaram a misturá-los com o rock e a música eletrónica. Mostrando essa fusão de sons prodigiosos, o duo maliano, que já foi nomeado para os Grammys, é um coletivo incontornável na história da música africana de dimensão mundial.