Lonnie Holley
Falar de Lonnie Holley é falar de um norte-americano de 66 anos nascido e criado no Alabama, o sétimo de 27 irmãos, pai de 15 filhos, factos só por si representativo da sua unicidade. Artista multifacetado e imprevisivel, de corpo inteiro e alma sem fim, assim se formou com as dificuldades que a vida lhe ia oferecendo num meio que não era abastado. Não se considera apenas um músico, mas sim a música como uma pequena parte de si, onde também fizeram parte outras artes como a escultura, o desenho, fotografia, ou pintura.
Depois de dois álbuns, LonnieHolley regressou aos discos em 2018 com MITH , que lhe valeu o destaque nas maiores e mais importante críticas da imprensa como o TheGuardian, Pitchfork e TheQuietus. A sua arte está exposta nos mais consagrados museus como o Met ou o Smithsonian ArtMuseum.
Rami Khalifé
Rami Khalifé é um compositor, pianista e artista franco-libanês. Nascido no seio de uma família libanesa ligada à música, viveu em Beirute antes de emigrar durante a guerra civil libanesa e se tornar um cidadão francês. É filho de Marcel Khalifé, um dos mais consagrados compositores libaneses, tendo sido nomeado em 2005 pela UNESCO como Artista para a Paz pela organização.
Descrito como um dos compositores mais emocionantes de sua geração, em outubro de 2011, a Orquestra Filarmónica do Catar, sob a regência de James Gaffigan, estreou ‘Chaos’ de Khalifé, para orquestra e piano, com Khalife ao leme como solista. Em fevereiro de 2013, o Requiem de Rami Khalife, inspirado na Primavera Árabe, foi lançado pela Orquestra Filarmónica do Qatar e pelo Coro da Rádio Leipzig, com grande aclamação da crítica. Estreia-se pela primeira vez em Portugal com o trabalho “Lost”, uma aproximação pessoal ligando a música oriental à musical ocidental.