Partindo da palavra furacão (que remonta ao Maia-Quiché huracán, que nomeia a divindade responsável por chuvas, cheias, relâmpagos — também chamado Coração do Céu — e ao Taíno huraca’n, que significa “centro do vento” e nomeia a divindade da destruição), esta exposição propõe traçar possíveis ligações entre os ritmos aleatórios de fenómenos naturais e atmosféricos, e os ecos que se fazem sentir ou percutem sobre corpos que, com eles, vibram em simpatia. Inspirada pela obra musical e científica do baterista Norte-Americano Milford Graves, que desde a década de 1970 investiga a interação entre percussão, pulsação e batidas cardíacas, a exposição propõe-se como lugar de conversão e tradução de diferentes correntes e redemoinhos de energia, e de atenção ao entorno; entre espectros sonoros, lumínicos, corporais e rituais, em colaboração com o INL, ao abrigo do programa Scale Travels.
Scale travels é um programa colaborativo sobre arte e nanotecnologia
Parceiro
Inl ‑ laboratório ibérico internacional de nanotecnologia
Direção artística e produção
Gnration
Supervisão científica
Inl ‑ laboratório ibérico internacional de nanotecnologia