Quase como uma viagem auto-reflexiva à fragilidade da natureza humana. O ato de criar como ato de transformação. A exposição congrega peças de pequena e média dimensão, instáveis e em desequilíbrio, que questionam as demarcações tradicionais da pintura, e interpelam o observador. O suporte de linhas regulares é quebrado, cortado e dobrado numa encenação que procura exteriorizar novos significados da matéria. O conjunto reflete a inquietação presente na construção/desconstrução de cada obra, sendo que com o decorrer do tempo, a destruição surge cada vez mais proeminente na linguagem programática.