Nesta série, Chloé Milos Azzopardi propõe um universo composto por objetos futuristas, instrumentos feitos a partir de elementos naturais recolhidos, montados de forma a imitar os artifícios tecnológicos que povoam o nosso quotidiano. Entre produções rudimentares e criações de ficção científica, estes artefactos apresentam-se como um espelho das nossas fantasias de futuro, difíceis de conciliar
Chloé Milos Azzopardi (1994), é uma artista visual que vive numa ilha nos arredores de Paris. Trabalha em projetos de longa duração misturando fotografia, performance e instalação. Na intersecção de fotografia experimental e documental, as suas imagens criam mundos ficcionais, nas quais a sensibilidade e a estranheza são exacerbados. A sua investigação desenvolve-se à volta da ecologia, novas tecnologias e a construção de imaginários pós-capitaloceno. Foi premiada recentemente com o prémio “New writings of environnemental photography” no La Gacilly Festival, o fundo Lucie Foundation’s Emerging Artist e foi residente na Villa Perochon durante os encontros da jovem fotografia internacional com Joan Fontcuberta. O seu trabalho tem sido publicado em revistas como a NYTimes, o British Journal of Photography, a Fisheye ou a Ignant, e foi exposto no Łódź Fotofestiwal, na Fisheye Gallery, no Athens Photo Festival, no InCadaqués, no Krakow Photomont.