Habituada a uma realidade padronizada, a consciência cria um reflexo da arquitetura do visível no seu seguimento ocultado. Esboça-nos uma continuidade simétrica nos campos de visão omitidos. Através de uma instalação conceitual “Insensored” (2022), o artista Gonçalo Cunha põe à prova essa reconstrução espacial, onde tenta provar que a consciência reflete, por vezes, de forma errónea, o que está para lá da nossa perceção visual.