“Este trio existe há 16 anos e tem uma história de cumplicidade musical e pessoal que o torna numa das formações com que mais prazer tenho a tocar. Apesar de ser eu quem escreve a música, toda ela cresce, durante os ensaios, com o contributo criativo do Bernardo e do Alexandre. É isso, aliás, que torna a música viva e nos dá uma sensação tão plena de cumplicidade e partilha. Já não gravávamos há muitos anos e ir para estúdio, num ano em que se tornou claro quão milagroso é podermos estar juntos a tocar – não só em estúdio, mas principalmente num palco, a fazer música para pessoas de carne e osso – foi uma absoluta bênção e uma forma, mais uma, de nos apercebermos do privilégio que é o ato de fazer e partilhar música”.