No Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, entre as 11h00 e as 13h00 e das 15h00 às 18h00, o Centro Histórico de Braga acolhe a iniciativa “Empresta-me um Diseur”, pela Plataforma do Pandemónio.
No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Poesia, a poesia sai à rua e faz-se ouvir. Quatro diseurs estarão ao longo do dia pelo centro da cidade com poemas em português, inglês e em língua gestual portuguesa para serem “requisitados” por quem passa e contagiar com o poder transformador da poesia.
Notas Biográficas
Isaque Ferreira, Porto, 1974.
Leitor de poesia. Programador cultural. Bibliófilo.
Uma das vozes assíduas nas Quintas de Leitura (Porto). Diz poesia em todo o lado. Coordena os Ciclos Música e Poesia e Oficina Locomovente da Poesia (FCM, Famalicão), Poesia na Relva (Paredes de Coura), Vozes Transeuntes (Correntes d’Escritas, Póvoa de Varzim). Integra Caixa Geral de Despojos e Stand Up Poetry. Responsável do laboratório Para que alguns a possam amar. Orienta os laboratórios Poesia Maldita e Expresso Poesia (Matosinhos). Coordenou homenagem a António Reis (Gaia) e Terças com Poesia (Figueira da Foz). Programador do REALIZAR: poesia (Paredes de Coura), MANIFESTUM arte de dizer (Valongo), JUSTIÇA em Poesia & Música (Tribunal da Relação do Porto). Curador de MIL ANOS ME SEPARAM DE AMANHÃ – viagem ao universo de Mário de Sá-Carneiro no centenário da sua morte (Paredes de Coura) e Reencontro com Vergílio Ferreira (Porto). Participa em Terceiro Pano (de João Filipe Jorge), Dia de Visita e A Bicicleta (de Luís Vieira Campos), As Cartas do Rei Artur (de Cláudia Rita Oliveira) e Decrescente (de Saguenail). Antologiou a obra poética de João Habitualmente Um dia tudo isto será meu, Língua de Mar, Esses Ossos e Voz Própria. Dirige a EXEMPLO EXTREMO. Está a ler.
Daniel Maia-Pinto
Daniel Maia-Pinto Rodrigues nasceu no Porto, em 1960. Publicou, até à data, vinte livros (poesia, novela e romance). Está representado em mais de quarenta antologias poéticas, a maioria das quais editadas pelas principais editoras portuguesas. Ao livro A Próxima Cor foi atribuído o 1º Prémio Nacional Foz-Côa-Cultural e a Menção Honrosa / Novos Valores da Cultura, pelo Ministério da Educação e Cultura, segundo parecer do Júri constituído por Fiama Hasse Pais Brandão, Vasco Graça Moura e José Fernando Tavares. O seu livro Dióspiro – Poesia Reunida (1977-2007) foi considerado, pela Universidade do Minho, o melhor livro de poesia editado em Portugal no ano de 2007. Turquesa, Poesia Reunida – 1977/2017, com prefácio de Rui Lage, editado em 2020 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, foi recomendado para integrar o Plano Nacional de Leitura 2027.
ANTÓNIO SAIOTE
António Saiote escreveu a história do Clarinete em Portugal. Nascido em Loures, Portugal, António Saiote é um artista e pedagogo reconhecido mundialmente. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris com Guy Deplus e Jacques Lancelot, e em Munique com Gerd Starke, onde obteve o Meisterdiplom da Hochschule de Munique com distinção. Fez um curso de Pós-Graduação de Música Contemporânea em Espanha com Artur Tamayo e Repertório Tradicional em Inglaterra com Georges Hurst. Obteve um Mestrado em Direção de Orquestra pela Universidade de Sheffield. Tocou com a Orquestra Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Porto, Régie Sinfónica, Rádio Lisboa e Porto, São Paulo, Shanghai, Filarmónica das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica do Algarve, e Sinfónica de Zurique. Solista convidado dos congressos mundiais em EUA, Bélgica, França, Suécia, Canadá, Japão, Espanha e Itália. Actuou nos Festivais de Sintra, Estoril, Nancy, Xangai, Macau, Rabat, São Paulo, Belo Horizonte, Caracas, São José, Santos, Lima, Yangi, Musicalta, Oviedo, Guimarães, Aveiro, Vila Real, Póvoa de Varzim, Paços de Brandão, Espinho, Algarve, Madeira, Açores, Folle Journée (CCB), Camerino, Atri e Porto Alegre.
Desde 1998 desenvolve paralelamente uma profícua carreira de maestro tendo dirigido todas as orquestras portuguesas, e orquestras em Espanha, Venezuela, França e Alemanha. Dirigiu óperas tais como O Amor Industrioso, de Sousa Carvalho, Il Boticário, de Haydn, Amor de Perdição, de João Arroyo, Kleine Mahagony e Os Sete Pecados Mortais, de Kurt Weill, O Doido e a Morte, de Alexandre Delgado, Pierrot Lunaire, de Schoenberg, Cosi Fan Tutte, Don Giovanni e Flauta Mágica, de Mozart, e A Hora Espanhola, de Ravel. É maestro titular da Orquestra Sinfónica da ESMAE.
– Membro do Júri nos prestigiados concursos de Toulon, Constancia, Sevilha, Varsóvia, Caracas, Kortrik, Ghent, Brasília, e presidente do concurso Valentino Buchi em Roma.
– Foi nomeado, numa votação à unanimidade, Membro de Honra da Associação Internacional de Clarinete.
– Foi-lhe atribuído o título de Personalidade Latino-Americana do Clarinete pela Associação Clariperu.
– Distinguido com a Medalha de Honra do Concelho da cidade de Loures.
Colabora regularmente como pedagogo, solista e maestro com o Sistema Venezuelano de Orquestras Infantis e Juvenis. Foi mentor e co-organizador do Congresso Mundial de Clarinete 2009 no Porto. Foi director artístico do Festival e Academia de Guimarães. É director artístico da orquestra sinfónica da ESMAE e do Meeting Internacional de Clarinete Marcos Romão, e membro fundador da Ópera Norte.
Actuou ou ensinou em mais de trinta países da Ásia, Europa, América e África do Norte.
Gravou vários CDs e mantém uma presença activa das suas performances no Youtube. Foi docente na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE).
Fala castelhano, italiano, francês, alemão, polaco e inglês.