E se, um dia, o nosso lado B tomasse conta de nós, da nossa pequena vida, em busca de um sentido maior ou, simplesmente, para sobrevivermos? Se nós, outros, saíssemos da sombra, do beco marginal, da rotina cinzenta, da obrigação insuportável, e elevássemos o sonho acima da miséria quotidiana, perdêssemos a medida do que já foi decidido, sobrevoássemos o inevitável, e criássemos, com nome próprio, um novo rosto, outra vida, mais respirável!?
“Dêem-me o ser humano! Desejo o ser humano; exijo alimento e deleite para a minha alma; em vez disso, dão-me estas insignificâncias… viremos a página, a ver se a coisa melhora…”
Para que serve a sensatez? Quem sou eu? Onde está a doença, então? Onde começa a loucura, afinal?
No Teatro, ainda podemos respirar juntos!