A ação decorre em meados dos anos 60 do século passado, numa aldeia do Algarve litoral, quando aqui ainda eram pujantes a faina da pesca e a indústria da conserva de peixe, e os homens e mulheres viviam do mar e para o mar. Os turistas encetavam as primeiras incursões a um Algarve deles ainda distraído… E tinha já começado a guerra colonial. (…) É a vida! Que foi assim; que é assim. A essência da natureza humana afirma-se na sua plenitude intemporal.Envenenamentos; bruxarias; um esquartejamento; a guerra colonial a ensandecer um homem; uma sexualidade encoberta; uma experiência macabra; violência física e psicológica extrema ao longo de três gerações… Paixão e Morte (como em Lorca). E, por fim, o aparecimento de uma “Nossa Senhora”, numa casa em chamas.
M12 | 60’ | TEXTO: LUIS CAMPIÃO | CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO: LUÍS VICENTE
ACESSIBILIDADE: LGP – ESPETÁCULO COM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA