O movimento #metoo abalou a forma como se olha para o meio artístico mundial. A título de exemplo veja-se Nanette, de Hannah Gadsby, onde a comediante põe o dedo na ferida: como a História da Arte encobre a pessoa e eleva o génio.
Pensar assim a arte implica escolhas museológicas e urbanas que, aliadas às questões de género, coloniais e interseccionais, levam a um impasse e a um exercício de reflexão. Colocam-se em debate as narrativas instituídas de uma arte baseada em ideias hegemónicas e normativas, que pré-concebeu os papéis que cada um deve ter na construção da cultura.
Nesta formação, vamos procurar entender as bases por detrás das narrativas hegemónicas, desconstruindo a ideia que se tem da arte, questionando as suas problemáticas e, a partir desse questionamento, iremos, com a ajuda dos participantes, desmontar os preconceitos inerentes à ideia de Arte e das narrativas que se criam.